Em março de 2020
ninguém imaginaria
q algo estranho no mundo
esse mundo mudaria.
E com certeza mudou
não mudando pra melhor
porque decididamente
a coisa ficou pior.
A recessão econômica
de há 6 anos atrás
afetou a economia
no Brasil e em Goiás.
Afetou o mundo inteiro
podemos assim dizer
é crise internacional
difícil de resolver.
Depois que a Covid veio
dividindo o mundo em dois
deixou um lá no passado
e mostra o q veio depois.
Este mundo de agora
é retrato de quem chora
por algum ente querido
que pra sempre foi embora.
Neste mundo de agora
eu penso com meus botões
quantas lágrimas de dor
quão amargos corações.
Quanta familia impotente
tem tido a desdita sorte
de perder o seu parente
prum novo tipo de morte.
Na semana que termina
veja só, caro leitor
essa Covid do mal
veio e nos visitou.
A mim e "1a-dama"
chegou sem mandar recado
e nem mesmo respeitando
quem já estava vacinado.
Enquanto escrevo estes versos
vejo tremer minhas mãos
é maldade da Covid
que age sem compaixão.
Com forte crise de tosse
que mais aumenta o tremor
mais se destaca a Covid
como símbolo de horror.
Leucócitos estão baixando
plaquetas indo ao chão
é quadro que se desenha
carência de transfusão.
Haja sangue concentrado
em horas tão decididas
numa sublime missão
na busca de salvar vidas.
Se a mim me fosse dado
com a Covid me encontrar
queria lavar a alma
e ela amaldiçoar.
E depois ter o poder
para ela expulsar
e deixá-la sepultada
nas profundezas do mar.
O sonhar não paga imposto
viajo no pensamento
pois representar o mundo
queria neste momento.
Mostrar toda indignação
de pessoa inquieta
que invade o coração
deste humilde poeta.
O inimigo é invisível
e desafia a ciência
o combate é a vacina
com zelo e persistência.
O inimigo é do mal
a ciência é coisa boa
e não se pode parar
enquanto morrer pessoas.
É mais de meio milhão
chegando a 600 mil
são vidas q foram ceifadas
no tão querido Brasil.
São 600 mil pessoas
que se foram sem velório
são 600 mil famílias
em choroso falatório.
Não me sinto um poeta
sem ter livro publicado
é só o diletantismo
de um "quase-desocupado".
Por ter fé em Deus a beça
acredita sair dessa
pois que a maior promessa
é já estar vacinado!
(*) Valdecy Borges é jornalista e advogado (UFG), filho de Arnaldo Fernandes e de dona Jacy Borges, fundadores do distrito de Jacilândia no município de Itapirapuã. Valdecy nasceu em Bonfinópolis-GO em 1948, morou em Itauçu, mudou-se para Jussara em 1955. Atualmente reside em Goiânia.
Adoro as poesias do nosso poeta valdecy que têm também dons musicais! Sanfona e violão. Parabéns!
Vc como sempre brilhante. É irrelevante o fato de ainda não ter escrito um livro o que importa é o conteúdo da sua poesia.Um abraço fraternal.
Oi amigo, melhoras pra vc e primeira dama. Deus os abençoe e lhes dê a cura total. Bom feriado ❤️🙏
O conteúdo desse seu poema ê terrível e preocupante!!!!Desejo pronto restabelecimento seu e da esposa!!!!
Eita, meu querido, como sempre, nos emocionando. Que esta PESTE CHINESA nos deixe em paz, que vc se recupere logo.
Parabéns, você retratou bem com a realidade que vivemos .
Meu amigo, "a dor faz o homem pensar. O pensamento torna o homem sábio. A sabedoria torna a vida suportável"
Mais uma vez o poeta do Planalto Central com seus versos falando desta terrível pandemia. Vamos vencer se Deus quiser.W
Mais uma vez o poeta do Planalto Central com seus versos falando desta terrível pandemia. Vamos vencer se Deus quiser.W
Gostei muito,você fez um história real,com esse maldito mal que atnge o mundo inteiro.