O Grupo Equatorial Energia anunciou, em coletiva de imprensa em Goiânia, nesta terça-feira (03/01), plano de ações e investimentos para a gestão da distribuição de energia elétrica em Goiás. A empresa, terceira maior do país no segmento, é responsável pela concessão desde 30 de dezembro de 2022, quando assumiu, efetivamente, o controle da CELG-D.
A Equatorial mencionou Plano de 100 dias para atendimento aos 237 municípios da área de concessão, que abrigam 3,3 milhões de unidades consumidoras. Dentre as ações, serão feitos investimentos estruturais na melhoria de distribuição de energia e atendimento à demanda reprimida, com novas linhas de distribuição e subestações.
Com histórico de melhor distribuidora de energia elétrica do país nos anos de 2015 e 2016, classificada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Equatorial é reconhecida pela recuperação e avanço de desempenho de companhias estaduais privatizadas, com modelo de gestão que preza pela eficiência e melhor alocação de recursos, com atenção à segurança e meio ambiente.
“Temos experiências muito bem-sucedidas na aquisição e melhoria de companhias. Trabalhamos com cultura da busca por resultados, e nossos investimentos em Goiás vão garantir maior qualidade da operação, do atendimento e na geração de empregos e renda”, afirmou o CEO do Grupo Equatorial Energia, Augusto Miranda. “As ações começam com o Plano de 100 dias, bastante robusto e que prevê iniciativas nas áreas técnicas, operacionais, comerciais e de relacionamento com os nossos clientes. Começamos aqui essa jornada de longo prazo em Goiás, e nos empenharemos muito para que ela resulte em mais desenvolvimento e qualidade de vida para a população do estado”, completou ele.
Presidente da Equatorial em Goiás, Lener Jayme, ressaltou, por sua vez, que as ações e investimentos já estão projetadas. “A Equatorial mapeou todas as dificuldades da concessão e identificou oportunidades de melhoria do fornecimento de energia. Assim, vamos investir para garantir que todas as obras em curso sejam concluídas, além de iniciar outras intervenções importantes, que contribuirão para melhoria significativa dos índices de qualidade de entrega de energia à população de Goiás”, disse o presidente.
Ao ser questionado sobre o principal desafio, o presidente pontuou que a Equatorial detectou que 44% das unidades transformadoras estão com sobrecarga, o que dificulta a conexão de novos clientes. “Precisamos eliminar essa sobrecarga, quer seja por meio da construção de novas subestações, quer seja pela criação de novos pontos de suprimento de energia.”
Pelo acordo estabelecido com a Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica, a Equatorial terá três anos sem risco de caducidade do contrato. A Agência aprovou, ainda, a fiscalização apenas com o caráter orientativo no primeiro ano da assinatura do aditivo ao contrato de concessão.
PRIMEIRAS AÇÕES EM GOIÁS
Dentre as primeiras ações está a disponibilização de canais digitais que prometem agilizar o atendimento às demandas dos consumidores, de modo a reduzir o tempo e frequência de interrupção do fornecimento de energia.
A empresa apresentou um Centro de Operação Integrado (COI), que coordena ocorrências sobre fornecimento. O consumidor terá à disposição canal direto de WhatsApp, agências e aplicativo, além de site e call center. A primeira etapa prevê, ainda, melhoria do padrão tecnológico das redes de distribuição e investimento em automação de redes e subestações.
PLANO DE 100 DIAS
Característico do modelo de gestão Equatorial, o Plano de 100 dias projeta três novas subestações, três novas linhas de subtransmissão (46,7 quilômetros), 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão e 98,5 mil, de baixa tensão.
Dentre as principais obras, estão a construção de subestações Riviera e Aparecida; Barro Alto–Goianésia; Anhanguera–Real, e ampliação das subestações Goianésia, Anápolis Universitário, Atlântico, Bom Jardim, Araçu, Jundiaí e Goianira. Destacam-se, também, o projeto JK-Jataí (que beneficia os municípios de Jataí, Rio Verde, Chapadão do Céu, Montividiu) e a linha de distribuição Pireneus-Daia.
Além deles, existem outros projetos. O Riviera que prevê linha de distribuição e nova subestação para atender Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, e o Projeto Aparecida, que atenderá a capital e Aparecida, segunda cidade mais populosa de Goiás.
SOBRE O GRUPO EQUATORIAL
O Grupo Equatorial Energia é uma empresa brasileira que se consolidou no cenário nacional como uma holding de empresas de alta performance e grandes resultados. A Equatorial Energia é hoje o 3º maior grupo de distribuição do país em número de clientes. A Companhia avançou na consolidação do setor de distribuição de energia no Brasil e, atualmente, atua em seis concessionárias, nos estados do Maranhão, Pará, Piauí,
Alagoas, Rio Grande do Sul e Amapá, atendendo cerca de 10 milhões de clientes nessas regiões. Com a recente aquisição da CELG-D, em Goiás, ampliou a atuação no segmento de distribuição para o Centro-Oeste, adicionando mais de 3 milhões de clientes.
A Companhia também atua no setor de Transmissão e, recentemente, entrou no setor de Saneamento, se tornando a primeira empresa multi-utilities do país, além de adquirir 100% das ações da Echoenergia S.A., iniciando capítulo no setor de Renováveis e tornando-se efetivamente um player de atuação integrada no segmento de energia.
Hoje, com a chegada em Goiás, o grupo se faz presente em 31% do território nacional, atendendo 15% do total de consumidores brasileiros e respondendo por 13% do mercado de distribuição de energia elétrica do país. Tudo isso respeitando o seu compromisso de crescimento sustentável.
PERFIL PRESIDENTE EQUATORIAL GOIÁS, LENER JAYME
O presidente da Equatorial em Goiás, Lener Jayme é natural de Goiânia. Formado em Engenharia Elétrica pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) com MBA em Gestão e Gerenciamento de Projetos pela George Whashington University. Possui 33 anos dedicados à gestão em empresas concessionárias de serviços públicos, nos segmentos de telecomunicações e energia. Durante sua trajetória profissional já atuou como Diretor de Redes, de Operações e de Infraestrutura no ramo de telecomunicações por mais de 15 anos, além de ter atuado como presidente em outras empresas do setor de distribuição, geração e transmissão no país.