Importância de mais investimentos na área educacional para crianças e jovens com necessidades especiais, sobretudo os estudantes surdos-tem recebido o clamor daquelas pessoas que lutam, de forma incansável, por melhorias na qualidade do ensino público brasileiro.
Como é de notório conhecimento, faltam melhorias na área educacional para que esses alunos, ávidos por conhecimentos, possam buscar mais espaço, superar obstáculos e agregar valores para que, futuramente, tenham êxito profissional.
Além de escolas voltadas para esse público e, por extensão, com melhor amparo didático com professores especializados, é preciso também implantar mecanismos suficientes para capacitar e preparar esses estudantes.
No Brasil, ao contrário de outros países, a realidade está aquém do esperado.
Por lei, o aluno surdo, ao matricular-se numa escola, precisa estar acompanhado por intérprete na sala de aula.
Esse profissional terá a missão de fazer a tradução simultânea da aula, contudo, apesar da imposição legal, nem todas as escolas possuem professores especialistas em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O Brasil é ainda capenga quanto a investimento nesta área.
O aluno surdo, até pouco tempo, precisava fazer um esforço muito grande para interagir com os colegas de escola.
Hoje, apesar da falta de políticas mais diretas no Brasil, tem conquistado apoio de professores e dos próprios colegas de escola. A especialidade em Libras tem ganhado adeptos, sobretudo junto aos professores. A luta pela inclusão da língua de sinais no currículo já desperta o interesse da sociedade.
A tecnologia tem contribuído para aliviar algumas dificuldades das pessoas surdas. Normalmente, o deficiente auditivo, apesar de seu esforço próprio, se sente sozinho.
Os programas comunitários de inserção são bons incentivos para que eles e elas possam interagir, essa interação, principalmente familiar, social e na escola, é eficaz para o desenvolvimento do surdo.
É preciso, além das questões citadas alhures, despertar a consciência da sociedade de que um estudante com necessidades especiais carece sim, de educação de boa qualidade.
Não podemos, jamais, virar as costas para essa questão, afinal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva. Desse total, cerca de 2,7 milhões são surdas – as outras apresentam grande dificuldade para ouvir.
Nota-Se, pelos números, que o Brasil possui inúmeras pessoas que carece de atenção especial. Daí a importância do estudo das Libras visando buscar melhorias para inserção dessas pessoas no cotidiano e no avanço social.
Por Keily Rubiene
Pedagoga e Educação Especial.
Gostaria de recitar: crianças e jovens com deficiência auditiva mais humano.
A educação é falha necessita de mais apoio