O calor intenso com altas temperaturas que assolam o Vale do Araguaia e a crise hídrica que provoca a falta d’água na região, mostram a necessidade de ações urgentes por parte de todos, comunidade e autoridades, para a correta demarcação e recuperação de nascentes e mananciais, e o reflorestamento de reservas degradadas, sob pena de agravamento da situação num futuro próximo.
O Rio Itapirapuã, o mesmo que deu nome ao Munícipio, “está chorando”, enfrenta o nível de água mais baixo de toda a sua história, mas mesmo assim socorre toda a população com abastecimento d’água substituindo a captação antes feita no Córrego Palmeiras que atualmente não consegue suprir o atendimento feito pela Saneago.
Um sistema alternativo emergencial foi implantado com bombeamento e tubulação para captação da água no conhecido poço da ponte velha até a Estação de Tratamento Água, para de lá ser distribuída até os lares itapirapuense. A cidade registrou pela primeira vez falta de água, em especial na parte mais alta.
É assustador o nível no Rio Itapirapuã, em meados de outubro ainda não choveu o suficiente para normalizar o seu leito.
Mas todos os mananciais no Município sofrem com a longa estiagem registrada, uma situação que é um alerta para a preservação ambiental demarcação correta e cercamento das nascentes e matas ciliares, como forma de recuperar as fontes de recursos hídricos.