O final de semana prolongado que começou na quinta-feira, 14/11, com as comemorações do 66º aniversário de Itapirapuã seguiu na sexta-feira, 15, Dia da Proclamação da República, até domingo, 17, guardou para a história do Município dois acontecimentos, tristes ou inusitados, o nascimento de dois novos itapirapuenses, quase que simultaneamente, certamente dentro da mesma hora, de forma lamentável, fora dos padrões mínimos da dignidade humana tendo em vista os recursos disponíveis atualmente quando vivemos a era da modernidade e das tecnologias mais avançadas desde os princípios da humanidade.
As grávidas procuraram atendimento médico no Hospital Municipal para o parto no dia 14, aniversário da cidade, segundo informações preliminares, mesmo com profissionais plantonistas no feriado, foram deixadas desamparadas e recomendadas, uma para retornar para o lar, e a outra para outra cidade.
ENTENDA O CASO
A primeira gestante teve o direito à saúde básica negado e, diante da situação, retornou ao lar para dar a luz à sua criança no sofá de sua casa, auxiliada pela mãe. Assim nasceu um menino.
Já a segunda grávida da mesma forma, depois de negado o atendimento aguardou um veículo particular para levá-la a outro Município, quando deu a luz dentro do carro ainda no pátio do hospital, com o avô auxiliando no parto da menina.
PÓS-PARTO
A criança nascida em casa foi buscada por uma ambulância, juntamente com a mãe para os procedimentos pós-parto. Também a que nasceu dentro do veículo, junto com a mãe, receberam os mesmos procedimentos posteriores.
São dois novos itapirapuenses que terão seus aniversários lembrados por nascerem justamente no aniversário de Itapirapuã, mas humilhados, junto com as mães e familiares, sem atendimento dígno pela saúde pública do Município.
O prefeito do Município, Erivaldo Alexandre, considerou "os fatos inaceitáveis" e disse que vai determinar a realização de sindicância para apurar o ocorrido.
Uai. Como inaceitavel??? Se no palaque da festa ele afirmou que a saude de itapirapua era invejavel.. quanta hipocrisia.